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Os antioxidantes podem impedir a doença de Alzheimer?

Os investigadores também estão a estudar a bioquímica do tecido cerebral danificado, especialmente as actividades de dois tipos de substâncias normalmente produzidas no corpo. Excitotoxins são neurotransmissores que normalmente estimulam a comunicação entre os neurônios, mas em quantidades excessivas podem degradar-los. Os radicais livres são carregados negativamente, moléculas extremamente reactivos que têm sido implicadas em muitos tipos de danos dos tecidos, incluindo a morte dos neurónios. Os radicais livres podem empurrar excitotoxins sobre a borda, por assim dizer, para torná-los destrutivo.

A pesquisa indica que excitotoxinas e radicais livres podem ser responsáveis ​​por alguma da degeneração dos neurônios que ocorre com a doença de Alzheimer e doença de Parkinson. A selegilina (Eldepryl), uma droga que inicialmente pareceu retardar a progressão da doença de Parkinson, é um antioxidante que inibe a formação de radicais livres no tecido cerebral. Uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Columbia testado selegilina e vitamina E (também um antioxidante) em pessoas com doença moderadamente grave de Alzheimer.

O estudo descobriu que a selegilina e altas doses de vitamina E (2.000 UI) individualmente pode modestamente retardar a progressão da doença de Alzheimer. Combinando os dois não ofereceu benefícios adicionais. Esta informação foi particularmente emocionante para os cientistas porque ofereceu pistas importantes para encontrar outras mais potentes, drogas, antioxidantes que poderia um dia tratar ou mesmo prevenir a doença.

Investigação sobre se a vitamina E, isoladamente ou com outros antioxidantes, pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer tem produzido resultados contraditórios. Dois estudos publicados em 2002 analisou o impacto da vitamina E a partir de fontes de alimento, em vez de suplementos. Ambos descobriram que dietas ricas em vitamina E pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Curiosamente, enquanto um desses estudos descobriu que o risco diminuiu apenas entre as pessoas que não tinham o alelo E4, o outro descobriu que mesmo aqueles com o alelo E4 poderiam se beneficiar. O Instituto Nacional do Envelhecimento está a realizar um grande ensaio clínico para ver se uma combinação de vitamina E e selênio, um mineral antioxidante, pode com segurança e de forma eficaz a prevenir a doença de Alzheimer.

Hoje, os pesquisadores recomendam que as pessoas não têm mais do que 400 UI de vitamina E por dia. Quantidades mais elevadas aumentam o risco de morte por causas diversas, de acordo com um relatório de 2004, que dados agrupados a partir de um número de estudos. Se você tem um distúrbio hemorrágico ou está a tomar medicamentos anticoagulantes, como a aspirina, converse com seu médico antes de tomar suplementos de vitamina E em qualquer quantidade. A vitamina E pode ser perigoso porque promove a hemorragia.