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Quando as crianças com transtorno bipolar crescem

Estudo relata que os sintomas persistem na vida adulta, e abuso de substâncias é comum.

Transtorno bipolar na infância continua sendo um dos diagnósticos mais controversos da psiquiatria. Um estudo financiado pelo governo federal não responde a todas as perguntas, mas contém elementos de prova que, quando a doença ocorre em crianças, as recaídas são comuns e as consequências podem ser graves.

A Fenomenologia e Curso de Pediatria Bipolar Disorders estudo, que é financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) e ainda em curso, matriculados 115 crianças, com idades entre 7 e 16 anos, entre 1995 e 1998. Todos preencheram os critérios para transtorno bipolar tipo 1, conforme definido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quarta edição (DSM-IV).

Em resultados publicados em outubro de 2008, o Dr. Barbara Geller e colegas da Universidade de Washington em St. Louis relataram suas descobertas sobre os sintomas, a gravidade da doença, e co-ocorrência de problemas de saúde em 54 crianças - metade dessas avaliações completando em todas as visitas de acompanhamento - que foram os primeiros a chegar a 18 anos de idade. Os pesquisadores concluíram que 44% dos pacientes continuam a experimentar episódios maníacos na idade adulta, enquanto 35% desenvolvem transtornos de abuso de substâncias.